
A animação japonesa ou simplesmente "Anime" é um dos grandes fenômenos das últimas décadas no ocidente. Antes restritos ao Japão, os desenhos "de olhos grandes" agora estão chegando aos países ocidentais e conquistando admiradores de todas as idades.
Ao contrário do que muitos pensam, o desenho japonês não é algo somente para crianças. No Japão, com o chamado "mercado segmentado", a criação de uma série animada segue um cuidadoso estudo de marketing, sendo direcionada especificamente para um determinado público-alvo: rapazes, garotas, adultos e/ou crianças.
Dotados de características peculiares, como o uso de onomatopéias estilizadas que fazem parte do design da página, desenhos em preto-e-branco, retículas para efeitos de luz e sombra, finais definitivos e uma dinâmica própria, típica da linguagem cinematográfica, os mangás são altamente consumidos no Japão. A venda anual pode chegar a mais de um bilhão de exemplares por ano, sendo que os volumes são do tamanho de listas telefônicas, contendo capítulos de várias séries. Dependendo do sucesso da série, os capítulos podem ser condensados em pequenos volumes de bolso (Tankohons) ou em edições de luxo.
A grande maioria das séries animadas japonesas são baseadas em histórias em quadrinhos (os mangás) de sucesso no país, sendo a série Neon Genesis Evangelion uma exceção a essa regra, pois a história foi criada diretamente para a TV, sendo posteriormente transformada em quadrinhos.
A seqüência mais comum da circulação de Animes é: 1. publicação em revistas de grande circulação;
2. publicação em volumes (Tankohons);
3. animação da série em OVA (Original Video Animation - exclusivo para vídeo) e
4. animação da série para TV
Palavra que designa as histórias em quadrinhos japonesas. Significa literalmente "desenhos irrespon-sáveis" e foi usada pela primeira vez pelo cartunista e ilustrador Katsushita Hokusai em 1814. Mas foi Osamu Tezuka, na década de 50, que começou a estabelecer um padrão que depois se tornou marca registrada: Narrativa Cinematográfica, Traços Estilizados e olhos grandes e expressivos. O mangá é todo segmentado, com revistas para crianças, adolescentes, jovens e adultos com mais de 30 anos, de ambos os sexos. O mangá é predominantemente editado em preto-e-branco e em papel de jornal. As revistas são como almanaques com várias séries, que depois saem encardenadas em formato menor, os chamados "tanko-hon" ou " anko-bon".
O Primeiro Mangá, no Japão, estréio numa revista semanal "Shonen Jump" ele fez tanto sucesso que fez tanto sucesso que a Toei Animation que foi lançando no ano de 1986. o garoto macaco Goku estava ganha o seu espaço mundial. Esse mangáé uma boa pedida para os verdadeiros fans de Dragon Ball então se você vir na banca num deixe de compra e ver como tudo começou! No Brasil, o primeiro mangá editado foi o clássico Lobo Solitário, nos anos 80.
Poucos títulos foram editados aqui no Brasil ( entre eles Akira, Mai - A garota Sensitiva, Ranma 1/2 e Pokémon ), mas entre os anos 2001 - 2002, vimos um grande surto ocorrer... várias editoras como a Conrad e a JBC, começaram a lançar vários mangás de versão brasileira e esse surto, ainda não acabou, apenas começou.)
Termo usado para designar os fanáticos por Animes e Mangás. No Japão, esse é um termo bastante pejorativo sendo considerado uma doença por muitos. Mas vem sendo usado de forma mais leve no ocidente, tanto pela ignorância quanto ao significado original quanto a ância dos fãs de animes de se identificarem entre si.
OVA também chamado de OAV, é a sigla para Original Video Animation e é o nome dado para animações feitas para venda direta ou pro mercado de locadoras. Quase sempre apresentam uma produção melhor que a feita pra TV, porém, inferior à de cinema. O primeiro OVA foi Dallos II do Studio Pierrot, em 1983.